Gostava de ser psicadélica.

Actualizações

Há novos blogues ali na lista ao lado:

escreverescrever.blogspot.com

heliosfera.blogger.com.br

http://sentimento-debaixo-da-pele.blogspot.com/

Hoje tive o eléctrico por minha conta. Para trás ficaram as meninas (e já tenho saudades - uh que lamechas). O condutor de eléctricos (não era a Inês!) parecia o Alfred Molina (mas mais em forma). Podia sentar-me em qualquer lugar - estavam todos vazios! - mas sentei-me no sítio do costume, para ver as coisas do costume, etc., etc. - pormenores que reconfortam, embalam quando precisamos de saborear estes segundinhos de pura felicidade (como os que tenho depois destas sessões e a Fernanda tão bem exprimiu!)

Entretanto parámos porque um tipo não tinha encostado o carro o suficiente e o eléctrico batia se tentasse passar. Com a ajuda de dois homens que por ali passavam, o condutor do eléctrico lá conseguiu descviar o carro (por acaso não sabia que um carro se levantava "com tanta facilidade" - ou assim pareceu!).

E pronto, tal e tal, a minha paragem a aproximar-se, carreguei no botão do stop e dirigi-me à porta do fundo (ou ao contrário), embora pudesse simplesmente ter ido à porta da frente e ter pedido directamente ao senhor para me deixar sair "ali na próxima", deitei um boa noite lá para a frente, ele boa noite e lá fui eu para casa.

O desespero vem, às vezes, de repente, vem de dentro e explode em mil bocados mesmo à nossa frente.

Eu sou uma optimista, claro e apesar de tudo. E, contudo... há desesperos peçonhentos como lesmas vagarosas no seu caminho. Agarram-te assim de garras fincadas (as lesmas têm garras?) e, sem querer, não sabes onde estás, não sabes quem és.

É preciso respirar fundo. Afastar o medo como migalhas sacudidas daquela toalha de consoada. Vamos ser nós, apesar deles. Vamos ser nós, vamos nunca deixar de ser nós por causa deles. Porque têm eles de comandar a nossa vida?

Gosto de encontrar as tuas cartas sem querer, enquanto arrumo o quarto, e ficar a lê-las, e chorar um bocadinho. De felicidade, claro!

Afinal, encontrei!

O texto do coração está aqui (afinal tinha escrito o texto neste mesmo blog...):

http://rascunhosescritos.blogspot.com/2007/03/se-um-estranho-te-abordar-na-rua.html

Para a Fernanda

Não sei porque é que não o disse na aula, mas, não sei quando, escrevi qualquer coisa sobre um coração encontrado na rua, que eu revirava para ver se tinha etiqueta a dizer de quem era. estava a tentar encontrar esse texto, mas ainda não encontrei. Quando o encontrar, se me lembrar, ponho aqui...

...apesar de este blog não ser o meu "blog de escrita" (esse é o Escalas). A única "escrita criativa" que tenho por aqui é a que está "tagada" com "Coisas" ou "Poemas". Este aqui é o blog do blábláblá e do que me apetecer!

Obrigada pelo teu coração felpudo e até quinta!

Uma certa forma

Hoje fui à primeira sessão de Escrita Criativa, no EscreverEscrever (faço a publicidade toda depois).

Foi divertidíssimo, fizemos imensos exercícios de escrita com os estímulos mais diferentes e lá nos fomos conhecendo.

É muito provável que alguma ou várias das outras mulheres (sim, éramos todas mulheres!) tenha também um blog. E talvez faça hoje mesmo uma entrada sobre esta sessão de Escrita Criativa. Talvez seja

a Marta-Nadadora

a Alda-Monge

a Sofia-Polícia Sinaleiro

a Marta-Barqueiro

a Inês-Condutora de Eléctrico

a Ana Marta-Galeria de Arte

a Fernanda-Escritora

Mas pelo menos eu, Catarina-Pianista, faço essa entrada.

Hoje soube bem: esquecer os deveres, esquecer as chatices, pintar Mandalas-gémeos, inventar.

Tenho medo dos lugares-comuns e, por isso, é melhor ficar-me por aqui. Mas o caderno que tantas vezes penso em levar comigo e outras quase tantas deixo em casa, passa a vir comigo todos os dias.