O desespero vem, às vezes, de repente, vem de dentro e explode em mil bocados mesmo à nossa frente.
Eu sou uma optimista, claro e apesar de tudo. E, contudo... há desesperos peçonhentos como lesmas vagarosas no seu caminho. Agarram-te assim de garras fincadas (as lesmas têm garras?) e, sem querer, não sabes onde estás, não sabes quem és.
É preciso respirar fundo. Afastar o medo como migalhas sacudidas daquela toalha de consoada. Vamos ser nós, apesar deles. Vamos ser nós, vamos nunca deixar de ser nós por causa deles. Porque têm eles de comandar a nossa vida?
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