May 30, 2008

Dulcineia

fazem-me falta: as conversas, os risos, a vida.

(se eu começar a gostar do que faço das 9h às qualquer coisa, tornar-me-ei uma pessoa aborrecida?)

(se eu mantiver uma professora de espanhol de cabelos coloridos e roupa gritante,
estarei salva?)

gostava de saber o que me espera: esse futuro,
se eu aperfeiçoasse o que serei
assim
seria

mais ainda

Existe uma palavra.
Existe uma palavra que me vem prendendo nas suas letras.
Existe uma palavra que me vem prendendo nas suas letras, e eu não consigo libertar-me.

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This must be an experimental blog.

Experimental.

Às vezes sinto

Queria dar-me
Como se nunca houvesse nada a perder
E o mundo fosse todo ele uma audiência
De braços abertos

Queria dar-me
Como se estivessem já à minha espera
E não houvesse ninguém que não quisesse
Receber-me

Comprei o Don Quijote de La Mancha por 8,34€ e...

...descobri este blog, e gosto.

(apeteceu-me anunciar)

(os acontecimentos não têm relação, mas imaginem que isto é como um post 2-em-1)

May 27, 2008

Shirk it


Se fosses tão bonita...
Mas olha que desastre!, e ainda se conseguisses voltar as costas...
Mas olha que susceptível!, e ainda se conseguisses ser mais tu...
Mas olha que outra!, e ainda...

Uma questão de gosto...


...mas eu não tenho gosto.

Churn


O tempo passa como se nunca fosse parar, e é verdade. À velocidade da luz, e nem temos tempo para tropeçar nos próprios pés. Contudo, comemos, bebemos, dormimos. Mas o tempo passa e há sonhos estranhos como defeitos não especificados em letras de computador. Se fosse só isso... Mas há outras vozes e outras
Não sei bem a confusão na minha cabeça
se desgosto ou apenas preguiça uma preguiça mental pegajosa e contagiante
talvez seja outra coisa
não me perguntem a mim, eu não sei

May 24, 2008

Já agora...

..."tenho orgulho em ter um badalo como o meu pai"?! As coisas que uma criança tinha de ouvir...

Orgulho é muito bom


http://www.youtube.com/watch?v=44-eTs4qU54&feature=related

okay, lugar comum, mas achava piada ver certas pessoas cantar esta música :D

Coisas do passado e do futuro (presente)


Quando éramos pequenos,

e tu lançavas o mote,

e eu respondia

(e outras pessoas respondiam).

Quando éramos pequenos, sabias falar e falavas. Reflectias. Imaginavas. Criavas. Dissertavas. Especulavas. Etc.. E agora? Ter-te-ei sugado a imaginação? O espírito criador (tivo)? Fui eu a culpada pelo silêncio das palavras (mortas)? Limpa o pó dos cantos da casa, tu não és uma língua morta. Vamos (re)decorar a nossa casa e ser brilhantes outra vez. Eu também sabia falar e agora fico calada. Tu davas-me a soltura necessária. Ou talvez fosse eu. Mas não importa, com as teias de aranha arrumadas do outro lado da janela (do lado de fora), jorram-se-me as palavras pelos cantos da boca comprimida, e não haverá mais silêncio entre nós.

Sorriso mais brilhante do mundo?



Pois é, fui ver o Indy e o sorriso contagiante desta senhora e sim, gostei!, apesar dos cabeçudos.

:)

May 11, 2008

Bob said ' ', and he meant it

Enquanto ensaias o discurso para um padre que ainda não existe, a água escorre-te pelo corpo, sossegando todos os poros; o teu coração bate mais suavemente. O teu coração, que agora incha, 5 vezes maior, como se fosses uma jovem pitão que acaba de comer um elefante bebé.

Não seria bom? Só precisar de correr riscos uma ou duas vezes por ano?

Mas eu trabalharei mais.

Se eu comesse o teu cabelo, se eu me chegasse ao pé de ti e pusesse o teu cabelo na minha boca, se eu mastigasse o teu cabelo como palha seca; um potro cambaleante a aprender a andar.

Mas não faz mal; deixa estar; tudo passa.

Esses pensamentos inspirados, como se realmente tivesses saúde e força, como se realmente tivesses vontade e poder de concretização; esses pensamentos negros, como se realmente tivesses dores e fosses morrer, como se realmente tivesses desanimado e desistido; que vão, que vêm, que vêm e vão e que vêem o teu interior, e que vêem mesmo para além disso, o interior de todos os interiores do interior do teu seres humana.

O teu braço esticado, é maior, contudo, as estrelas mais distantes; as tuas pernas compridas, maiores, contudo a margem do outro lado tão longe. E não consegues ver o outro continente para além do mar. O teu pé, forte e estável - mas o chão baloiçando gentilmente à tua volta.

E não faz mal, porque tudo passa.

Um dia és e o outro dia vem já aí.

May 1, 2008

Impressões do cruzeiro aqui.