A carne grita alto aos ouvidos exteriores.
Apertamos o coração num cinto de conveniências, espelhos de sociedade. A voz do coração grita baixinho aos ouvidos interiores.
Queremos esmagar com pensos rápidos uma gripe, curável, da qual não aferimos as causas. Mas as causas estão à vista. E, contudo, pegamos nos óculos de míope cansado, e com as mãos trémulas abanamos a folha da Vida à nossa frente, na esperança de termos desculpa por não termos ainda tomado o antibiótico da solução.
Que raça? Que credo?
Que desejos, medos, aspirações, frustrações, ambições...?
Eu vivo.
Feb 11, 2007
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